Os deputados do Partido Socialista, José Ávila e Manuel José Ramos, apresentaram propostas de alteração ao Plano Anual para 2021, Orçamento e Orientações a Médio Prazo 2021-2024, com o intuito de melhorar as condições de vida dos Graciosenses, bem como dar continuidade à grande reforma em infraestruturas que se tem operado nos últimos anos, pelos Governos do Partido Socialista.
“As nossas propostas de alteração foram realistas e exequíveis e correspondiam à vontade expressa pelos Graciosenses que, nas últimas eleições regionais, votaram maioritariamente no programa eleitoral do Partido Socialista”, asseguraram.
No entanto, a maioria que sustenta o atual Governo, não respeitou a escolha dos Graciosenses e rejeitou propostas importantes para o progresso da ilha.
De entre as pretensões dos deputados, destaca-se a repavimentação de estradas regionais que ligam o Porto Comercial a Santa Cruz e esta a Guadalupe.
De entre as pretensões dos deputados, destaca-se a repavimentação de estradas regionais que ligam o Porto Comercial a Santa Cruz e esta a Guadalupe.
A proposta de um reforço de verbas de 250 mil euros não mereceu aprovação, o que implicará que a Graciosa, no corrente ano, apenas terá verbas de funcionamento corrente da Delegação de Obras Públicas.
Para a agricultura – um setor que apesar de ser um pilar na economia da Graciosa não mereceu qualquer referência no programa eleitoral do PSD – os deputados propuseram uma verba de 150 mil euros, a ser investida na terceira fase do caminho dos Vales, na repavimentação de troços do caminho dos Vimiais e na repavimentação do caminho do Grotão. Esta medida que permitiria reduzir os custos de produção, não mereceu o voto favorável do PSD.
Na Área Social foi proposto e aprovado um apoio ao Centro Social e Paroquial de Nossa Senhora da Luz, no valor de 35 mil euros, para a reabilitação e adaptação à sua função de apoio às crianças e idosos.
Os deputados socialistas, também, apresentaram uma proposta para a criação de incentivos, que permitiriam à Ilha Graciosa aproveitar esta nova tendência que se regista um pouco por todo o mundo, na sequência dos sucessivos confinamentos por causa da pandemia.
Esse apoio aos chamados “nómadas digitais”, que têm procurado a Ilha Graciosa como local de trabalho, garantiria condições, nomeadamente vagas nas creches e jardins de infância para os seus filhos. Esta seria, também, uma forma de cativar jovens Graciosenses que, nesta fase, têm a possibilidade de trabalhar remotamente utilizando ferramentas telemáticas.
Apesar desta pretensão também estar refletida no programa eleitoral do PSD, a mesma acabou rejeitada pela coligação negativa que suporta o Governo.
Para os deputados é incompreensível que a proposta do PS, para alocar 500 mil euros ao projeto da Marina da Barra, não tenha recebido os votos favoráveis da maioria dos deputados do Parlamento Açoriano, apesar de ser uma intervenção reivindicada por muitos setores dada a importância que tem para a ilha.
Para os deputados é incompreensível que a proposta do PS, para alocar 500 mil euros ao projeto da Marina da Barra, não tenha recebido os votos favoráveis da maioria dos deputados do Parlamento Açoriano, apesar de ser uma intervenção reivindicada por muitos setores dada a importância que tem para a ilha.
Esta foi, de facto, uma oportunidade perdida, tendo em conta que a primeira fase da obra já foi executada, num investimento superior a 6 milhões de euros.
Afinal, o PSD, que se arrogava defensor da Graciosa e tudo propunha, vergou-se aos mais poderosos: Votou favoravelmente a melhoria da rede viária em várias ilhas, mas chumbou as da Graciosa.
Votou favoravelmente a requalificação de caminhos agrícolas em várias ilhas, mas chumbou os da Graciosa. Votou favoravelmente diversos apoios devido à pandemia, mas inviabilizou um projeto de apoio aos trabalhadores que procuram a Graciosa para o teletrabalho.
Votou favoravelmente diversos investimentos em marinas de quase todas as ilhas dos Açores, mas foi incapaz de aprovar uma verba para terminar a Marina da Barra.
Esta é uma realidade que faz jus à história de Frei Tomás: “Faz o que ele diz não o ele que faz”.
Esta é uma realidade que faz jus à história de Frei Tomás: “Faz o que ele diz não o ele que faz”.
Fonte: PS Açores