Hoje o BE visitou a pequena propriedade de Franco Ceraolo, presidente da Associação de Criadores e Amigos do Burro Anão da Ilha Graciosa.
Vinte anos de trabalho dedicado ao levantamento, reconhecimento e preservação de uma raça que se encontrava seriamente ameaçada de extinção.
São também vinte anos de recuperação de património e de memória da ilha, que entroncam na criação de novos projetos ligados ao agroturismo.
São também vinte anos de recuperação de património e de memória da ilha, que entroncam na criação de novos projetos ligados ao agroturismo.
De uma população de mais de um milhar de indivíduos no início do século XX, restam hoje, na Graciosa e na sequência do esforço de Franco Ceraolo e da ACABAIG, cerca de 90.
À sua conta, Franco tem 25. Não cobra nada pelas visitas que, só este Verão e na sequência da opção dos açorianos por fazerem férias no arquipélago, lhe preencheram os dias entre as 8 da manhã e, muitas vezes, as 9 da noite.
À sua conta, Franco tem 25. Não cobra nada pelas visitas que, só este Verão e na sequência da opção dos açorianos por fazerem férias no arquipélago, lhe preencheram os dias entre as 8 da manhã e, muitas vezes, as 9 da noite.
Nunca se candidatou a apoios oficiais. Nem ao menos apoio médico-veterinário. Nem sequer o arranjo do caminho, em estado lastimável, que liga o centro da Ribeirinha à "quinta dos burros" (uns 300 metros, se tanto).
O BE entende que é vergonhosa a forma como as instituições governativas da ilha e da Região neglicenciam e desprezam iniciativas como a de Franco Ceraolo e exige legislação que proteja e premeie quem, de forma individual ou coletiva, se dedique à preservação de espécies, animais ou o vegetais.
Fonte: BE Açores