A Secretaria Regional da Saúde e Desporto, no sentido de promover a clara e rigorosa informação dos açorianos face às preocupações existentes relativamente à capacidade de internamento dos hospitais da Região para doentes com COVID-19, nomeadamente os das ilhas em que a pandemia assume números mais avultados, entende necessário comunicar que:
– O Hospital do Divino Espírito Santo de Ponta Delgada dispõe, atualmente, de 23 camas, sendo 15 em quartos de pressão negativa e 10 para cuidados intensivos, prevendo o Plano de Contingência a possibilidade de reforçar a capacidade instalada, numa segunda fase, para 80 camas, onde 20 são destinadas a cuidados intensivos e, numa eventual terceira fase, para 80 camas, acrescidas de 26 camas por enfermaria ativada, sendo 28 para cuidados intensivos.
Atualmente, estão sete utentes internados, sendo que nenhum se encontra em Unidade de Cuidados Intensivos.
– O Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira dispõe, numa das unidades, de seis camas em quartos de pressão negativa, estando cinco dessas ocupadas; cinco em Unidade de Cuidados Intensivos, oito camas em internamento de pediatria e cuidados especiais pré-natais, sendo quatro delas em pressão negativa, para além de 16 outras camas preparadas para internamento, prevendo o Plano de Contingência a possibilidade de aumentar a capacidade instalada para mais 30 camas em enfermaria e mais cinco em Unidade de Cuidados Intensivos.
Deste universo, à data de hoje, contam-se 10 utentes internados, dos quais dois em Unidade de Cuidados Intensivos.
– O Hospital da Horta dispõe, neste momento, de sete camas, das quais duas em Unidade de Cuidados Intensivos, prevendo no seu Plano de Contingência também a possibilidade de reforçar a capacidade instalada. Encontra-se somente uma pessoa internada em enfermaria.
– O Serviço Regional de Saúde, sem prejuízo da permanente monitorização da situação e da adoção das medidas necessárias e adequadas a cada momento e a cada local, não está, conforme demonstrado, nesta fase, em risco de rutura.
– Para a garantia das respostas exigíveis e para a salvaguarda da saúde dos açorianos, voltamos a apelar ao cumprimento das regras de distanciamento social, à correta utilização da máscara e à eficaz higienização das mãos.
Fonte: GaCS