Sílvia Cunha trabalha em hotéis, na Áustria, desde 2012.
A pandemia interrompeu-lhe o contratado em março e decidiu voltar a casa.
Com o regresso para o início de julho, no dia 15 de junho marcou no Centro de Saúde o teste à covid-19 que era obrigatório para evitar os custos da quarentena ao entrar na Áustria.
A assistente técnica marcou o teste para o dia 29 de junho, reconfirmado por telefone no dia 26.
Entretanto, no dia 18 de junho a Direção Regional da Saúde informou as Delegações Concelhias que não eram permitidos testes para deslocações particulares, podendo ser realizados em clinicas privadas.
A graciosense queixa-se da falta de informação, acrescentando que só a 29 de junho, ao não ser chamada para fazer o teste, foi alertada para a comunicação da DRS.
Sílvia Cunha foi confrontada com a possibilidade de fazer o teste a 30 de Junho numa clinica privada em São Miguel mas já não chegava a tempo da viagem para a Alemanha a 1 de julho.
Só agora decidiu tornar publica a sua história, porque acaba de receber a resposta da Unidade de Saúde da Ilha Graciosa à sua reclamação.
O Conselho de Administração apurou junto da Delegação de Saúde Concelhia que nunca esteve agendado qualquer teste à Covid19 para a utente em causa.
Sílvia Cunha diz que é falso, com base na informação manuscrita da assistente técnica.
Sílvia Cunha diz que é falso, com base na informação manuscrita da assistente técnica.
Da parte da Administração da Unidade de Saúde obtivemos a informação de que não havia nada mais a acrescentar à resposta dada à utente.
Além do bilhete que já tinha pago, a graciosense perdeu também o contrato de trabalho que ficou suspenso até dezembro.