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Este conteúdo fez parte do "Blogue Comunidades", que se encontra descontinuado. A publicação é da responsabilidade dos seus autores.
Imagem de VOZES DAS COMUNIDADES AÇORIANAS AO ENCONTRO DE  ALZIRA MARIA S. SILVA
Comunidades 27 mar, 2009, 05:15

VOZES DAS COMUNIDADES AÇORIANAS AO ENCONTRO DE ALZIRA MARIA S. SILVA

 

ALZIRA

Alzira saiu de cena, mas o pano não desceu sobre a sua Obra. Não descerá jamais. A cena ficou, ficará sempre, aberta, à vista.  Impossível remover o que Ela construiu, tão sólido é, tão fundos os seus alicerces, tanta Verdade e Beleza, tanta Humanidade!

E mesmo afirmar Alzira saiu de cena é apenas um modo de dizer. Quem a vai sentir ausente? Porque Ela, de facto, continua ali, na sua Obra. Inesquecível, insubstituível, única.

A "era"  Alzira nas Comunidades começou há 12 anos. Acabará algum dia?     
                                                               Eduíno de Jesus
                                                               Lisboa, Portugal

 

O blogue Comunidades não poderia deixar de registar o seu maior agradecimento  ao relevante trabalho que Alzira Maria Serpa Silva  realizou durante 12 anos como Directora da Direcção Regional das Comunidades, Governo da Região Autónoma dos Açores.

Nessa  sua jornada de Directora, os Açores passaram a ser parte do mundo; e numa missão árdua e por vezes complexa, Alzira Silva não só integrou as nossas comunidades açorianas espalhadas pelo mundo como aproximou vozes e eliminou distâncias, criou raízes e enriqueceu espaços da nossa diáspora açoriana.

Amigos e colegas dessa caminhada partilham desta significativa manifestação de reconhecimento e  encaminham-nos  os seus depoimentos, que  por  ordem alfabética passamos a transcrever.  Do mesmo modo, deixamos aberto o espaço para todos quantos desejem manifestar-se.

   Irene Maria F. Blayer e Lélia Pereira da Silva Nunes

 

      VOZES DAS COMUNIDADES AÇORIANAS AO ENCONTRO DE  ALZIRA MARIA S. SILVA

       ********    **********    ***********   ********   

 

  • Onésimo Teotónio Almeida
    Professor e escritor
    Brown University, Providence, RI, USA
     

 

Foi assim uma espécie de pequeno terramoto a notícia de que a Alzira Silva ia deixar a Direcção das Comunidades. Mas então é para isso que se vota pela recondução do mesmo Governo? Depois disseram-me serem pessoais as razões e que fora ela própria a pedir a demissão. Faz mais sentido assim. Tem direito ao cansaço, pois não parava de cirandar por querer marcar fazer a diferença nesse mundo de caminhos muito estreitos mas espalhados pelo sem-fim da nossa diáspora açoriana.  Tinha um modo carismático de estar na política. A sua era uma política de presença. Ela estava. E sentíamo-la sempre. Em pessoa, ou do outro lado do computador na resposta pronta a um e-mail. E até os e-mails dela sorriam tal qual ela ao vivo.  Ouvia muito. E falava veloz, mas segura e eloquentemente. Fazia-o com dinamismo, e o entusiasmo transbordava-lhe como se ainda o vulcão dos Capellinhos estivesse activo. Profissional a sério, optava com frequência pelo texto escrito, quando as situações o exigiam. Não que não soubesse improvisar com garbo, mas porque primava em fazer o trabalho de casa. Conhecia bem os dossiers e estudava mesmo a sério as questões da emigração. E não apenas a açoriana. Interessou-se a fundo pela sua problemática. Estudou as soluções encontradas por outros e procurou adaptá-las, mas inventou também as suas para  as ajustar bem à nossa medida e feitio. Apoiava, encorajava o que lhe parecia merecer avançar e crescer. E sorria, sorria sempre com aquela sua expressão de empatia, bem mais funda que a conveniente para a foto ou apenas para constar, ou ainda apenas como mero gesto civilizado. Apercebo-me de que estou a escrever no passado como se de um elogio fúnebre se tratasse. Salvo seja! Por muitos anos a Alzira manterá  esse vigor e essa lucidez. Onde quer que queiram aproveitá-la. As notícias dizem que vai continuar na política, mas como parlamentar. Caso para lamentar. Que desperdício!

 

  • Lopes de Araújo
    Director de Assuntos Jurídicos e Institucionais
    Director of Legal, Public and International Affairs
    Lisboa

    http://www.rtp.pt/

 

Tarde chego a deixar uma palavra de público reconhecimento à minha amiga e colega de jornalismo  de quase trinta anos. Não sou conhecedor da acção do Governo Açoriano porque estou ausente dos Açores há mais de treze anos. Mas se há alguma coisa em que Carlos César certamente acertou foi na escolha que fez há doze anos ao chamar às Comunidades a Alzira. Pude enquanto Director da RTP Internacional e como seu amigo, testemunhar o trabalho extraordinário que fez em favor das nossas Comunidades com sacrifício da sua vida pessoal e familiar.  Os seus próprios críticos acabaram por lhe reconhecer a forma competente e dedicada como desempenhou aquele lugar. Não há ninguém insubstituível mas há alguns mais difíceis de substituir… E em tempo de vaidades muitas e de arrogâncias desmedidas, é bom ver alguém abdicar de poder e saber sair.Saber sair, como soube estar e como sabe ser…

Não sei o que fará na Assembleia Regional para onde, ao que leio, irá. Mas decerto contribuirá para mostrar a quem já quase não acredita que fazer política é acima de tudo servir e não servir-se.

 

 

  • Diniz Borges
    Professor, escritor
    Tulare High School e College of Sequoias,
    Tulare, California, USA

 

Como escrever sobre a saída da minha amiga Alzira Silva da Direcção Regional das Comunidades?  Sai, como se sabe, por sua decisão.  Sai de cabeça erguida e com a admiração de milhares de homens e mulheres nas comunidades de origem açoriana em todo o mundo.  Ainda não saiu e já se sentem ecos de saudade em todo o mundo de origem açoriana.

As políticas de relacionamento com as nossas comunidades são tarefas árduas, como já o disse e o escrevi.  Porém, ao longo de 12 anos, Alzira Silva, deu tudo às comunidades.  Entregou-se, totalmente, ao serviço das comunidades.  Foi para as comunidades, mais, muito mais, do que uma Directora Regional, foi, sobretudo, uma amiga. 

Quem quiser olhar, objectivamente, para o que se construiu nas comunidades e no relacionamento destas com os Açores, ao longo dos últimos 12 anos, verificará, sem muito esforço, que houve um trabalho extremamente organizado de se levar os novos Açores às comunidades e as novas comunidades aos Açores.  As políticas implantadas pela minha amiga Alzira Silva ao longo da sua estada de 12 anos na Direcção Regional das Comunidades foram marcadas por uma série de contributos que modificaram para sempre o relacionamento Açores-Comunidades.  Foi um trabalho que nem sempre deu nas vistas, porque foi uma sementeira, ano após ano, de uma nova forma de se estar com as comunidades, ou seja: uma politica baseada na pluralidade, na objectividade e na frontalidade.  A Alzira Silva, cedo compreendeu as comunidades, as suas complexidades, os seus desafios e as comunidades também compreenderam que tinham, e têm, na Alzira Silva, uma defensora das novas ligações Açores-Comunidades.

Obrigado, Alzira Silva, pelo teu trabalho, a tua dedicação e o sacrifício pessoal e familiar que fizeste em prol das nossas comunidades.  Graças a ti, minha amiga, hoje somos mais comunidade. 

 

 

  •  Semy Braga,
    Artista plástico e poeta,
    Florianópolis, Santa Catarina, Brasil
      

 

Quero manifestar-me neste instante em que nossa amiga Alzira se despede após realizar importante missão como diretora  da Direção Regional das Comunidades. Parabéns pela dedicação e o excelente desempenho. Estou certo que as pontes estabelecidas nos tornaram mais próximos, mais seguros e confortáveis quanto as nossas origens.Estimo muito a nossa amizade.                     

                    Para Alzira Maria:

                    Da pequena alcova

                    recendendo a faia

                    vaza sem parar

                    um oceano de saudade

                    Mãos delicadas

                    tecem lentamente, rendando a face

                    como se na ponta do fino fio

                    estivesse o amor.

 

 

  • Luiz Antonio de Assis Brasil
    Professor, escritor
    Porto Alegre, Rio Grande Do Sul,Brasil.

 

Alzira Silva é mais que um nome, é mais que a operosa e inteligente Diretora Regional das Comunidades, é mais do que uma presença profissional e amiga: Alzira Silva é uma instituição que une os oceanos e os continentes. Sua saída da DRC é uma irreparável perda para todos nós. 

 

 

  • José Francisco Costa
    Professor, escritor
    Bristol College, Mass. USA,

 

Desde que, há longos anos, tive a oportunidade de conhecer a Directora das Comunidades, iniciando, então, e bem ao seu pedagógico modo de trabalho,  a partilha de projectos, sonhos e preocupações a nível profissional e comunitário, sempre admirei na  Dra Alzira Silva a sua postura de autenticidade no serviço do bem comum. A Dra Alzira, em contínua “andarilhagem” por todos os espaços açorianos, criou, organizou e impulsionou um sem número de importantes iniciativas, sobretudo de cariz sócio-cultural, que levaram à efectiva aproximação das comunidades açorianas no mundo.

 

 

  • Francisco Cota Fagundes
    Professor de Português, escritor

    Universidade de Massachusetts Amherst, USA
     

 

Para mim, professor universitário de Português e emigrante açoriano, a Dra Alzira Silva tem sido um modelo de integridade e inspiração. Modelo de integridade no que respeita ao seu papel de Directora das Comunidades; de inspiração, porque foi, em grande parte, através dela que eu, há muito afastado da cultura açoriana e então só muito recentemente regressado academicamente ao lar, me investi nesse lar e vim a redescobri-lo não só académica mas humanamente. Seria ocioso, e porventura abusivo para quem me lê, enumerar os eventos culturais em que participei a convite da Dra. Alzira Silva, como são numerosas as iniciativas em que embarquei, como co-organizador, estimulado pelo seu apoio moral e, nalguns casos, pelo co-patrocínio das Comunidades. A título de exemplo, mencionarei o Congresso Internacional de Narrativa Oral e de Identidade Cultural, co-organizado com a Doutora Irene Maria F. Blayer (Brock University, Canadá), realizado em Angra do Heroísmo, em Junho de 2005; e o Congresso sobre a Diáspora Portuguesa, co-organizado com as Doutoras Teresa Alves , Teresa Cid (Universidade de Lisboa) e Irene Maria F. Blayer, e realizado na Universidade de Lisboa, em Outubro de 2008. São três os livros co-organizados por mim, mais um quarto no prelo, todos eles tocando a cultura açoriana, que a Direcção das Comunidades do Governo Regional dos Açores, através da sua Directora Dra. Alzira Silva, co-patrocinou. A lista de congressos sobre Cultura Açoriana a que assisti como participante são vários – e todos eles devidos a iniciativas da Direcção Regional das Comunidades. A última dessas iniciativas, levada a cabo pela Dra. Alzira Silva, foi a criação do Portal das Comunidades Açorianas.

Julgo, pelo meu caso, as actividades em prol da Cultura Açoriana em que a Direcção das Comunidades do Governo Regional da Região Autónoma dos Açores se viu envolvida, algumas das quais tiveram ainda a co-participação académica da Dra. Alzira Silva, como foi o caso do Congresso de Narrativa Oral e de Identidade Cultural e do Congresso sobre a Diáspora Portuguesa, acima mencionados.

Tenho a esperança de que a pessoa que vier a substituir a Dra. Alzira Silva no cargo de Directora das Comunidades do Governo Regional dos Açores possa continuar o trabalho por ela tão exemplarmente promovido. Não hesitaria aventar, porém, que não será fácil preencher a lacuna criada pela sua inesperada partida.

Resta-me desejar-lhe muita sorte no futuro e, comovidamente, agradecer-lhe o seu profissionalismo, o seu encorajamento, a sua simpatia e a sua humanidade.

 

 

  • Vamberto Freitas
    Professor, escritor
    Universidade dos Açores

(Por e-mail pessoal enviado a Lélia Pereira Nunes, a 25 de Dezembro, assim se expressou  Vamberto Freitas, sobre o trabalho de Alzira Silva ao longo de doze anos como Directora da  Direcção Regional das Comunidades):

Lélia,

Acabo de ler o teu email, e muito gostei.

Fico muito contente em saber que a Alzira recebeu a minha mensagem sincera de reconhecimento pelo seu trabalho. Como diz Obama (mais ou menos) “quero falar convosco, particularmente quando discordamos”. Alzira que não se admire dos agora “esquecimentos” por parte dalguns dos seus “amigos”. São acima de tudo–nem todos, é certo -oportunistas. Ela sabe disso. Discordei muita vez dela, ora no meu silêncio auto-imposto, ora com com as minhas “fúrias” verbais. Mas sempre admirei e sempre respeitarei o trabalho que ela fez ao longo de dozes anos. E de “Comunidades” entendo eu: estudei-as, vivi-as, reflecti-as, escrevi-as, comentei-as, e sou parte, cidadão, da Nação Peregrina, muito mais do que desta em que vivo e da qual sou também cidadão fiel.  Ela fez um trabalho fantástico. E em Lisboa, com o seu respeito e afecto, mostrou-me, quando nos aproximámos de novo, onde mora a Dignidade. Se um dia disserem isto de mim, não quererei nem vou necessitar de mais nada no mundinho intelectual que me foi dado habitar e viver com paixão e sinceridade. Continuação de Boas Festas!
Beijo Grande,

Vamberto

 

 

  • João-Luís de Medeiros
    Human Resources Consultant
    Western Horizon Medical Group
    Rancho Mirage, California

Não me compete dissecar as razões que supostamente terão apressado a dra. Alzira Silva a interromper a sua nobre missão de Directora Regional das Comunidades. O meu distanciamento voluntário da confraria seleccionada para integrar a romaria que durante mais de duma década circulou pelos labirintos da diaspora açoriana, não impede que venha aqui reconhecer, publicamente, o contagiante entusiasmo cultural promovido pela brilhante personalidade política da dra. Alzira Silva.

Ao longo dos últimos doze anos, fomos observando que a política cultural açoriana raramente ombreou o nível de eficácia facilmente verificável noutros sectores da administração pública socialista.Todavia seria injusto ignorar que a Directora Regional das Comunidades conseguiu contornar e vencer, com algumas dificuldades de percurso, o hermetismo táctico da chamada intelectualidade turística, diligentemente convertida ao credo subsidiário.

Creio que o importante é extrair e avaliar, sem ressentimentos serôdios, o resultado final do exercício político-cultural de uma governante ímpar. A dra. Alzira Silva teve tempo suficiente para dar firme testemunho das suas superiores qualidades intelectuais e políticas, sem subalternizar o seu elevado sentido de açorianidade.

Seja-me finalmente permitido enaltecer a humildade pedagógica da sua autonomia pessoal. A partir de agora, no desempenho da sua função parlamentar, iremos observar e esperamos aplaudir a deputada socialista Alzira Silva, como digna sobrevivente do estilo autista da administração açoriana, aparentemente deslumbrada pela própria sombra democrático-missionária.

 

  • Álamo Oliveira
    Escritor, poeta
    Terceira, Açores

 

Eis como a universalidade de conhecimentos e de afectos viajam pelo Mundo para rasurar as fronteiras das origens e das raças.

Eis como as origens e as raças são relevadas em afirmação idiossincrática e de diferença sociocultural.

Eis como tudo isto foi (con)vivência das comunidades açorianas sob a direcção de ALZIRA SILVA.

 

 

  • António Oliveira
    Jornalista
    New Jersey, USA

 

Como todos os amigos, também eu lamento que a Dra. Alzira tenha decidido deixar a DRC. Ao receber a notícia senti-me um pouco como um órfão, pois foram muitos anos de uma caminhada paralela cheia de projectos, iniciativas, ideais e sobretudo sonhos de fazer e mudar. É um lugar comum dizer-se que há pessoas que fazem a diferença, mas eu tenho que o repetir aqui, pois a Alzira fez mesmo a diferença, e muita, nas comunidades açorianas espalhadas pelo mundo.

 A começar por dar-lhes a visibilidade que elas merecem, destacando valores e apoiando iniciativas sem discriminar ideologias, credos ou estatutos sociais. O seu consulado foi o exemplo de uma política verdadeiramente democrática e pluralista, fruto de uma visão inovadora e do facto de sempre ter encarado  as comunidades como algo dinâmico e em crescente mutação  onde todos – desde as primeiras gerações aos luso-descendentes – têm o seu espaço e a sua voz. Pelo seu humanismo, pela visão moderna e descomprometida, por sempre ter preferido ouvir em vez de ditar, pelas doces utopias partilhadas e por se recusar a ceder ao mutismo ou a pactuar com o establishment, preferindo as dinâmicas da mudança e acreditando que ela é possível, a Alzira é um verdadeiro político do século XXI.

Depois pela amizade sem limites, pela camaradagem cúmplice, pelos momentos de alegria e pela coragem e vida que transmitia, ela estará sempre no meu coração.

Obrigado e mil felicidades para a nova aventura. Vou sentir muito a sua falta.

 

 

  • Eduardo Bettencourt Pinto
    Escritor, poeta
    Vancouver, Canadá

 

A minha Amiga
A voz que enchia a sala não era a da representante oficial, mas o canto do mar. Às vezes era um pássaro e voava em redor dos nossos sentidos. Em outras ocasiões, pairava sobre nós como aquelas nuvens brancas que nos olham do céu em certos dias de Verão. Falava de coisas que trazia no rumor da sensibilidade. Um discurso íntimo, sólido na sua dignidade, sempre abrangente. Era uma voz, digo, que às vezes parecia florir entre os versos de Neruda. Refiro-me à aproximação ao ser humano, ao modo sensível e inteligente como entendia os grandes, imensos desafios culturais por que passam todos aqueles que têm a vida dividida entre dois, três oceanos. Estava connosco. Ao contrário de alguns, que se acham confortáveis nas poltronas, quaisquer que sejam, das suas soberanias egocêntricas e inconsequentes,  Alzira Silva, a Amiga, deu-nos as mãos, a voz, o brilho às vezes molhado dos seus olhos. Neste dia de Inverno branco e árduo, passeio-me por essas memórias como por um jardim de tranquilas águas. Que flores colher senão as das suas palavras?

  • Ana Cristina Ribeiro
    Chefe de Divisão de Relações Públicas, Informação e Documentação
    Direcção-Geral dos Assuntos Consulares e Comunidades Portuguesas
    Ministério dos Negócios Estrangeiros

 

Tive o privilégio de trabalhar com Alzira Silva, durante 5 anos em que vivi nos Açores. Vi o seu empenho e a dedicação às comunidades açorianas. Foi uma mulher que, durante os últimos 12 anos construiu do nada ou do muito pouco, uma fabulosa estrutura, em que servir os açorianos foi sempre a  principal missão. A DRC perde uma excelente líder. Já diz o ditado que “ninguém é insusbstituível”, mas ela deixou, sem sombra de dúvida, uma forte marca em todos que com ela privaram directa ou indirectamente e uma obra que demonstra anos de trabalho  e muito sacrificio familiar.

Quero também desejar à minha amiga Alzira Silva tudo de bom. Tenho a certeza que vai continuar a ser uma mulher de lutas, agora noutro palco, sempre com aquele seu sorriso e uma vontade férrea de trabalhar e honrar oscompromissos que sempre defendeu. Obrigado por tudo.

 

 

 

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