Numa publicação nas redes sociais, Ângelo Andrade contesta a opção de fazer do hospital da Terceira o hospital de referência, alegando que há sobrelotação de enfermarias e impreparação dos profissionais de saúde.
Num post publicado, nas redes sociais, no dia 04 de fevereiro, Ângelo Andrade escreve: "parece-me lógico que o Serviço Regional de Saúde não está organizado, não está reforçado e não está preparado para lidar competentemente com a crise anunciada COVID 2019".
No elencar dos fundamentos, o médico afirma que os profissionais de saúde não foram informados dos planos de contingência pela via institucional, mas pela comunicação social e adianta: "… a esmagadora maioria dos profissionais não sabia que o hospital da ilha Terceira era o hospital de referência, não sabem o que tem de fazer e nem sequer sabem se devem entrar em pânico ou desvalorizar."
Depois da tutela ter avançado o número de quartos de isolamento preparados para receber casos suspeitos o pneumologista veio desmentir.
Em vez de 34 quartos, segundo Ângelo Andrade, estão preparados apenas 6 quartos, por vezes são ocupados por outros doentes por falta de vagas de internamento noutras enfermarias. Além da sobrelotação são apontadas falhas de pessoal e material.
Em vez de 34 quartos, segundo Ângelo Andrade, estão preparados apenas 6 quartos, por vezes são ocupados por outros doentes por falta de vagas de internamento noutras enfermarias. Além da sobrelotação são apontadas falhas de pessoal e material.
Na resposta à opinião publicada, o Diretor Regional de Saúde rejeita a ideia de falta de preparação do Serviço Regional de Saúde.
Tiago Lopes reafirma que houve razões para a escolha do hospital de referência recair na terceira.
A Diretora Clínica do Hospital de Santo Espírito também se pronunciou sobre a acusação de ausência de informação oficial junto dos profissionais de saúde.
Quanto a quartos de isolamento o hospital recusa falar em sobrelotação e distingue quartos de isolamento de quartos de pressão negativa.