Da lista de 14 consórcios internacionais que apresentaram ideias para o porto espacial de Santa Maria fazem parte empresas aeroespaciais portuguesas como a Edisoft, a Tekever e a Omnidea.
Segundo o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, tratou-se de um concurso de ideias que visou aferir o interesse do mercado aeroespacial pela construção e operacionalização de um porto espacial na ilha de Santa Maria, antes de Portugal avançar com um "concurso realista" para a concretização do projeto.
A instalação e o funcionamento do porto espacial, destinado ao lançamento de pequenos satélites para observação da Terra implicará, acima de tudo, um investimento privado, sendo que o investimento público, estimado em seis milhões de euros, será para a melhoria de infraestruturas locais.
Na ‘corrida espacial’ terão de estar envolvidos consórcios com participação de empresas ou centros de investigação portugueses.
Os primeiros lançamentos de pequenos satélites devem iniciar-se na primavera ou no verão de 2021, depois de o contrato para a instalação e funcionamento do porto espacial ser assinado, em maio de 2019, com os concorrentes ‘vencedores’.