A empresa tem uma exportação "ainda pouco significativa", menos de 5% da faturação da marca, "tendo 2018 sido um ano importante para solidificar a presença nos mercados de Angola, Cabo Verde e Suíça, e pela primeira entrada do Leite de Pastagem em Andorra, no Luxemburgo e em França", explicou à agência Lusa a gestora de marketing da marca, Paula Amaral.
Para 2019, a empresa açoriana prepara a expansão para países como Itália, China e estados do Golfo Pérsico, sendo que os estudos de consumidor apontam Itália e China como "mercados altamente favoráveis" à entrada do leite.
A marca investiu já cerca de oito milhões de euros no programa Leite de Vacas Felizes, que "visa promover as melhores práticas de produção leiteira e os mais rigorosos critérios de sustentabilidade e bem-estar animal", adiantou a responsável.
O programa conta com 44 produtores certificados, que recebem 10% acima do preço base do leite, e levou a uma redução de 32% da pegada de carbono da empresa.
As estimativas para este ano apontam para um aumento de 20% do volume de vendas do produto, que corresponde a 20 milhões de litros, contribuindo em 12 milhões de euros para a faturação da empresa.
A marca Terra Nostra pertence à francesa Bel, que, em Portugal, tem também a marca Limiano e é "a marca que mais entra nos lares dos portugueses, com 51% de penetração", sublinhou Paula Amaral.
Entre São Miguel, onde fica a fábrica, e Portugal continental, a Terra Nostra conta com cerca de 300 colaboradores, a que acrescem cerca de 400 produtores, que são empregados indiretos da produtora de laticínios.