A Aliança Democrática venceu tangencialmente as Eleições Legislativas com 28,6% do votos, somando 79 mandatos – 76 da Coligação PSD/CDS/PPM mais três da Coligação PSD/CDS da Madeira.
Ainda estão por apurar os quatro mandatos relativos ao círculo da emigração.
Na intervenção de encerramento da noite eleitoral, Luís Montenegro disse: “É minha expetativa fundada que o senhor Presidente da República, depois de ouvidas todas as forças políticas, me possa indigitar para formar governo”.
O CDS-PP voltou à Assembleia – Nuno Melo disse ser um “momento histórico muito importante e muito bom para a democracia em Portugal.”
No discurso de encerramento desta noite, Pedro Nuno Santos afirmou que o PS será oposição e que “vamos ter muito combate pela frente.”
O líder do Chega disse que o PS perdeu as eleições e deixou um recado à AD: “só um líder e um partido muito irresponsável deixarão o PS governar quando temos na nossa mão a possibilidade de fazer um governo de mudança”.
A coordenadora bloquista, Mariana Mortágua, deixou uma mensagem à esquerda: o BE será “parte de qualquer solução que afaste a direita do governo.”
Paulo Raimundo, Secretário-geral da CDU, considera que o resultado da CDU “significa um desenvolvimento negativo, mas não deixa de constituir uma importante expressão de resistência”.
O Livre elegeu quatro deputados – Rui Tavares reagiu aos resultados afirmando que o Livre “sabe crescer (…) de olhos postos no futuro do país e das pessoas.”
A abstenção fixou-se nos 33,8%, a mais baixa desde 1995.