O Dia Internacional do Património Cultural Imaterial, assinalado esta sexta-feira em Lisboa, colocou em evidência as mais recentes inscrições no inventário nacional.
Entre as tradições vivas que brilham, destacam-se os Romeiros de São Miguel, que levaram o espírito açoriano à capital portuguesa.
Na cerimónia, promovida pelo instituto Património Cultural no Palácio Nacional da Ajuda, os representantes dos Romeiros de São Miguel receberam uma placa comemorativa, simbolizando a importância da sua peregrinação na identidade cultural do país.
Foram distinguidas 11 manifestações, incluindo os Pauliteiros de Miranda do Douro e as práticas coletivas do bombo, com a presença também do saboroso Bolo de Tacho de Monchique.
O evento incluiu o encontro ‘Intersecções do Património’, que debateu a importância da gestão colaborativa para a salvaguarda destas tradições – o objetivo é reforçar a articulação entre as comunidades e especialistas para manter vivo este valioso legado.
Estas distinções são um passo fundamental para futuras candidaturas à UNESCO. Portugal, com oito manifestações já reconhecidas internacionalmente, como o Fado, continua a valorizar e proteger o seu riquíssimo património cultural imaterial, que se mantém vibrante nas comunidades, dos Açores ao continente.