O Sindicato dos Pilotos defende a privatização da Azores Airlines, mas rejeita a “chantagem” do consórcio interessado em condicionar a apresentação da proposta final a cortes prévios nas condições de trabalho.
O sindicato reforça que antes da privatização, há que “verificar as idoneidades financeira, técnica e laboral do Comprador e salvaguardados dos direitos dos Trabalhadores e o interesse público regional”.
O Grupo interessado no negócio tem estado em conversações com este sindicato.
O SPAC coloca condições prévias à privatização: a proposta vinculativa sem pré-condições laborais; Antes de pedirem sacrifícios, é indispensável aplicar medidas de gestão que corrijam ineficiências e reforcem a capacidade operacional da Empresa; Diálogo pós-compra; Entendimentos antes da venda.
O Sindicato dos trabalhadores da Aviação e Aeroportos preferia que a SATA se mantivesse na esfera pública e reforça “a importância que a Azores Airlines tem em todas as suas dimensões, sejam elas a mobilidade das pessoas, seja quanto à geração de emprego.”
Sobre todo o processo de privatização, o SITAVA diz ser uma “trapalhada” e que cabe agora, com urgência, ao Governo e à Administração da companhia tomar medidas para a reduzir os elevados custos de ineficiência, tanto dos serviços, como da operação.
A Secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas diz ser preciso deixar o júri fazer o seu trabalho na questão da privatização da Azores Airlines.
Na segunda-feira, Administração da SATA, júri e consórcio vão reunir-se em Lisboa.