Foi uma alteração cirúrgica ao estatuto do pessoal não docente, encarada como um primeiro passo para colmatar a falta de auxiliares nas escolas.
Os critérios para a contratação dos assistentes operacionais passam a ter em conta o número de alunos por turma, a tipologia dos edifícios escolares, a sua dimensão e o meio social onde se inserem.
Todos os partidos, com exceção do PS, votaram ao lado do Bloco de Esquerda, considerando que não se pode perder mais tempo.
Os socialistas discordaram da abordagem proposta pelo BE, que pretendia considerar a média dos trabalhadores colocados ao abrigo de programas de inserção profissional, nos últimos dois anos. Critério que acabou por ser rejeitado pelo parlamento, mas não foi suficiente para o PS alterar o seu sentido de voto.
A Secretária da Educação considera que o problema carece de uma solução urgente e revela que o governo já começou a fazer o seu trabalho.
Nos Açores há cerca de 1.500 assistentes operacionais nos quadros das escolas, 25 com contrato precário e mais de 600 trabalhadores ao abrigo de programas ocupacionais.
Telejornal