O PS afrma que o Governo Regional está “politicamente morto” desde março deste ano e que, desde então, há uma crise política nos Açores da responsabilidade de José Manuel Bolieiro – Vasco Cordeiro diz que não acompanha as propostas dos documentos e que não é um eventual segundo orçamento que alterará a apreciação do PS sobre o caminho pelo qual este Executivo está a levar os Açores.
O deputado da Iniciativa Liberal não votou a favor deste orçamento – Nuno Barata diz que também não está disponível para um segundo orçamento que venha apresentado pelo Governo de coligação.
O Bloco de Esquerda, que votou contra, defende que este é um orçamento de um Governo gasto, acabado e em fim de ciclo – António Lima diz que o BE leva os Açores a sério, por isso está pronto para construir uma alternativa de esquerda para governar a Região.
A representação parlamentar do Chega rejeitou responsabilidades pela não aprovação do orçamento da Região para 2024 – José Pacheco disse também que a porta está aberta a futuras negociações, mas que o partido está pronto para eleições antecipadas.
O deputado do PAN foi o primeiro partido a anunciar o sentido de voto – Pedro Neves absteve-se, mas mostra-se preocupado com uma crise política na Região, a acompanhar a que já está instalada a nível nacional.
O PSD acusa o principal partido da oposição de não conseguir justificar o seu voto contra o Plano e Orçamento para 2024 – para João Bruto da Costa, o chumbo dos documentos coloca em causa os bons resultados obtidos pelo Governo de coligação.
Para o CDS-PP, um dos três partidos da coligação, o pré-anúncio de votos contra o Plano e Orçamento é uma afronta à centralidade do Parlamento – Catarina Cabeceiras diz que as medidas inscritas nos documentos viriam melhorar a qualidade de vida dos açorianos.
Paulo Estêvão considera que esta é a crise política mais absurda e gratuita da história mundial, face ao crescimento económico que se verifica na Região – o deputado do PPM diz que a única justificação é a ambição desmedida de Vasco Cordeiro para voltar ao poder.