O problema é que a grande maioria das seguradoras não quer assumir o risco porque a possibilidade de um drone cair é grande e as que o fazem apresentam prémios que podem ser superiores ao valor de um seguro automóvel.
A legislação do regulador europeu obriga a que pilotos e operadores de drones sejam portadores de um certificado para voar a mais de 150 metros de pessoas e habitações, documento que só pode ser obtido em outros países da União Europeia, como é o caso do Luxemburgo.
Para filmar a menos de 150 metros, o problema agrava-se porque a obtenção do certificado é presencial, o que obriga pilotos e operadores a deslocarem-se para outros países da Europa que disponibilizem essa formação.
Em Portugal a utilização de drones sempre teve regras apertadas. Para captar e divulgar vídeo ou fotografia aérea é preciso pedir autorização à Força Aérea Portuguesa e, consoante a altitude e a proximidade de alguns locais, é necessário o aval da Autoridade Nacional de Aviação Civil.