Saltar para o conteúdo
    • Notícias
    • Desporto
    • Televisão
    • Rádio
    • RTP Play
    • RTP Palco
    • Zigzag Play
    • RTP Ensina
    • RTP Arquivos
RTP Açores
  • Informação
  • Antena 1 Açores
  • RTP Açores 50 Anos
  • Desporto
  • Programação
  • + RTP Açores
    Programas Podcasts Contactos

NO AR
Imagem de Três mulheres condenadas por desvio de dinheiro
Sociedade 14 mar, 2018, 17:50

Três mulheres condenadas por desvio de dinheiro

O Tribunal de Ponta Delgada condenou hoje a seis anos de prisão duas das três funcionárias públicas dos Açores acusadas de terem desviado 1,3 milhões de euros, enquanto uma terceira foi condenada a quatro anos de pena suspensa.

As funcionárias, uma delas entretanto reformada, exerciam funções no Fundo Regional de Apoio à Coesão, em São Miguel, organismo sob tutela da Secretaria Regional dos Transportes e Obras Públicas dos Açores e que faz o processamento e pagamento de apoios no âmbito dos vários sistemas de incentivos ao investimento produtivo, nomeadamente nos setores do comércio, industria, turismo, serviços e transportes marítimos, assim como a várias entidades, nomeadamente a associações de bombeiros relativamente a comparticipações de despesas com aquisição de combustível.

Uma das arguidas, coordenadora técnica, foi condenada a seis anos e seis meses de prisão pela prática, em coautoria, de um crime de peculato na forma continuada e de um crime de falsidade informática na forma continuada.

Outra arguida, assistente técnica do organismo, e que devolveu cerca de 343 mil euros, do total desviado, foi condenada a seis anos de prisão pela prática dos mesmos tipos de crime.

Quanto à terceira mulher, foi condenada pelo crime de peculato, na pena de quatro anos de prisão, suspensa na sua execução, acompanhada de regime de prova assente num plano de reinserção social a elaborar pela Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais.

Na leitura do acórdão, o juiz sublinhou que "o tribunal deu como assente a esmagadora maioria dos fatos imputados na acusação", que alegava que duas das arguidas delinearam um plano, em 2002, ao qual se juntou a terceira funcionária pública, em 2004, passando a executar transferências para as contas delas até 2016.

Segundo o tribunal, as duas primeiras arguidas, uma delas com responsabilidades de chefia e a outra assistente técnica, "gizaram um plano em finais de 2002, ao qual a terceira, já reformada, veio a aderir posteriormente", sendo que "todas" se "comprometiam em manter segredo no qual residia a alma do negócio".

"Agiram animadas pela ausência de controlo do Fundo até julho de 2016, ou seja, durante quase 14 anos, embora a terceira arguida num período inferior, entre dezembro de 2004 e agosto de 2009", acrescentou o juiz.

O "estratagema assentava em dois modelos de atuação: quer atestando a falsa informação de que determinado beneficiário deveria receber, nesse mês, um certo subsídio quando na realidade nada tinha a receber e ainda duplicando a afetação da mesma verba".

o juiz disse ainda que durante a audiência de julgamento "as funcionárias procuraram atribuir uma à outra a idealização do estratagema", versões que o tribunal não acolheu, embora não se tenha apurado a motivação nem a forma concreta da repartição das verbas.

Ainda assim foram feitas provas de determinadas transferências bancárias entre as arguidas, que se "serviram anos a fio de dinheiros públicos que não lhes pertenciam" e "permitindo-lhes levarem um estilo de vida muito superior ao que resultaria dos seus rendimentos normais", salienta o acórdão.

Relativamente às penas aplicadas, o tribunal entendeu "existir um forte sentimento na comunidade de necessidade de pronta e eficaz resposta por parte da justiça neste tipo de criminalidade económico-financeira".

O tribunal sublinhou a conduta da primeira arguida como sendo "a mais grave essencialmente tendo em conta as suas funções de chefia e o elevado grau de violação dos deveres profissionais que lhe eram impostos".

O tribunal distinguiu a conduta da terceira arguida, antiga funcionária, como sendo "a menos gravosa", tendo em conta o inferior período temporal da atividade ilícita, em relação às outras, o menor valor desviado e o facto de a sua adesão ao plano ter sido "num contexto de perturbação psiquiátrica".

O tribunal julgou ainda procedente o pedido de indemnização civil deduzido pelo FRC no valor que ainda subsiste da dívida de perto de 998 mil euros, cuja responsabilidade recai sobre duas das funcionarias, e quanto as verbas desviadas entre 2004 e 2009 também sobre a arguida já reformada.

Lusa

Mais Notícias

Imagem de HDES: Secretária Regional da Saúde estima que concurso público internacional seja lançado em 2026

HDES: Secretária Regional da Saúde estima que concurso público internacional seja lançado em 2026

Imagem de Adjudicada empreitada de reabilitação e proteção marítima do Porto de Santa Iria, na Ribeira Grande

Adjudicada empreitada de reabilitação e proteção marítima do Porto de Santa Iria, na Ribeira Grande

Imagem de Está adjudicada empreitada de requalificação do porto da Ribeirinha, 20 anos de espera

Está adjudicada empreitada de requalificação do porto da Ribeirinha, 20 anos de espera

Imagem de Seleccionado plano da Antares para construção do novo Hospital de Ponta Delgada

Seleccionado plano da Antares para construção do novo Hospital de Ponta Delgada

Imagem de Início das obras do Hospital de Ponta Delgada não será em 2026, assume Secretária da Saúde

Início das obras do Hospital de Ponta Delgada não será em 2026, assume Secretária da Saúde

Imagem de Par terceirense de Dança Desportiva entre os melhores do mundo

Par terceirense de Dança Desportiva entre os melhores do mundo

Imagem de Antigos combatentes do Ultramar homenageados em Santa Cruz das Flores com um memorial

Antigos combatentes do Ultramar homenageados em Santa Cruz das Flores com um memorial

Imagem de União Desportiva Prainense é novo Campeão Nacional de Minigolfe

União Desportiva Prainense é novo Campeão Nacional de Minigolfe

Imagem de Instituto da Vinha e do Vinho dos Açores inicia atividade no próximo ano

Instituto da Vinha e do Vinho dos Açores inicia atividade no próximo ano

Imagem de Primeira Volta à Ilha em Bicicleta na Graciosa contou com 30 atletas da Graciosa e Terceira

Primeira Volta à Ilha em Bicicleta na Graciosa contou com 30 atletas da Graciosa e Terceira

PUB
RTP Açores

Siga-nos nas redes sociais

Siga-nos nas redes sociais

  • Aceder ao Facebook da RTP Açores
  • Aceder ao Instagram da RTP Açores

Instale a aplicação RTP Play

  • Descarregar a aplicação RTP Play da Apple Store
  • Descarregar a aplicação RTP Play do Google Play
  • Programação
  • Contactos
Logo RTP RTP
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube
  • flickr
    • NOTÍCIAS
    • DESPORTO
    • TELEVISÃO
    • RÁDIO
    • RTP ARQUIVOS
    • RTP Ensina
    • RTP PLAY
      • EM DIRETO
      • REVER PROGRAMAS
    • CONCURSOS
      • Perguntas frequentes
      • Contactos
    • CONTACTOS
    • Provedora do Telespectador
    • Provedora do Ouvinte
    • ACESSIBILIDADES
    • Satélites
    • A EMPRESA
    • CONSELHO GERAL INDEPENDENTE
    • CONSELHO DE OPINIÃO
    • CONTRATO DE CONCESSÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE RÁDIO E TELEVISÃO
    • RGPD
      • Gestão das definições de Cookies
Política de Privacidade | Política de Cookies | Termos e Condições | Publicidade
© RTP, Rádio e Televisão de Portugal 2025