Para João Bruto da Costa, da bancada do PSD, o programa hoje apresentado "corresponde, de modo muito claro, à escolha que os açorianos fizeram no passado 25 de Outubro". Para o parlamentar socia-democrata, "a maioria dos eleitores, que neste parlamento são representados pelas senhoras e senhores deputados e refletem a diversidade da sociedade açoriana, disseram que queriam que os Açores fossem para a frente, mas que fossem por outro caminho".
Já Catarina Cabeceiras, do CDS/PP, garantiu que no documento "está bem presente a nossa marca identitária" que definiu como "uma visão humanista e personalista", em linhas orientadoras "pela quais nos debatemos nos últimos anos", visando "a criação de igualdade de oportunidades, de investimento nas potencialidades de cada indivíduo, no combate às desigualdades sociais" e ainda no incentivo à iniciativa privada, como "importante motor" da atividade económica, "geradora de emprego e riqueza".
Por seu turno, Paulo Estêvão, em nome do PPM, disse que a maioria dos açorianos, representada pela maioria na Assembleia Legislativa, "partilha desta alegria" e, dirigindo-se a Vasco Cordeiro, referiu: "faça as contas e e veja por que é que vossa excelência se senta desse lado e eu agora sento-me deste lado".
Carlos Furtado, do Chega, disse que é "da maior importância" que já no orçamento para 2021 sejam efetivadas calarendizações "para que, a partir daí, possamos fiscalizar e perceber" até que ponto, no final de cada ano, são levadas a efeito as medidas por parte do Governo".
Nuno Barata, da Iniciativa Liberal, explicou que o partido está no parlamento para "introduzir medidas, introduzir debate e para fiscalizar a ação do Governo", na execução dessas medidas e do debate "que se terá de fazer, a bem de todos os açorianos".
Pela bancada do Partido Socialista, Andreia Cardoso garantiu que o grupo parlamentar do PS "assume, perante os demais representantes do povo açoriano, a responsabididade acrescida que resulta de continuar a ser o partido em quem mais açorianos e açorianas confiaram" e que resulta desta confiança "o dever de escrutinar o programa do Governo" e tentar perceber se este programa de governo "serve os Açores e os açorianos".
António Lima, do Bloco de Esquerda, enfatizou que, em profunda crise económica e social, derivada da pandemia e dos seus efeitos, "é sintomático que uma das grandes bandeiras do Governo seja o ataque aos apoios sociais, a que chama de subsidiodependência" e inquiriu: "Senhor Presidente, como é que vai reduzir o RSI, em plena crise? Essa intenção, mesmo que não seja para cumprir, como, aliás, parece, é de uma profunda insensibilidade social", rematou.
O PAN, através do deputado Pedro Neves, diz que o programa é "demasiado genérico e cheio de intentos", pouco "tangível" na sua execução e a especialidade "não é o seu forte". Ainda assim, garante que o partido que constituir-se como "parte integrante", da solução, para "complementar os trabalhos desta casa".