A Secretária Regional das Infraestruturas e o presidente da EDA vão ser ouvidos no Parlamento por causa do contrato de fornecimento de fuelóleo para produção de energia, assinado com a BENCOM por ajuste direto no valor de 50 milhões de euros anuais.
De acordo com o Bloco de Esquerda, o Governo não respeitou a resolução aprovada no Parlamento, que previa a realização de um estudo sobre outras soluções de mprodução de energia nos Açores a partir de 2025, altura em que termina o contrato com a BENCOM.
Para o BE este é um negócio que gera conflito de interesses, uma vez que a BENCOM é uma das empresas do Grupo Bensaúde, acionista da EDA, que segundo o BE faturou 375 milhões de euros em oito anos com este negócio.
A proposta do Bloco de chamar ao Parlamento Berta Cabral e Paulo André foi aprovada, por unanimidade, na Comissão de Assuntos Parlamentares.
António Lima exige transparência e pede explicações ao Governo e à EDA.