Os guardas prisionais da cadeia de Angra ameaçam fazer greve geral caso o Diretor Interino se mantenha no cargo.
Alegam ser alvo de perseguição e já enviaram queixa à Direção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais.
O presidente do sindicato diz que se não houver resposta até ao final do mês, vai apresentar queixa ao Ministério Público.
À RTP Açores, a Direção Geral da Reinserção e Serviços Prisionais não responde se vai ou não nomear o atual Diretor em outubro.
Numa resposta enviada por email à nossa redação, a Direção Geral disse que o volume de baixas médicas na Cadeia de Angra está dentro da média diária de baixas no conjunto do sistema prisional nacional, e que não tem competência para questionar a legitimidade dessas baixas, autorizadas por médicos.
Quanto ao volume de trabalho, alega que as tarefas têm de ser redistribuídas quando há um elevado número de trabalhadores de baixa, o que significa um acréscimo de trabalho para quem está a desempenhar funções, porque o objetivo é garantir a ordem e a segurança.
Já sobre a ameaça de greve, a Direção Geral entende que, a avançar, a greve supõe serviços mínimos, que podem ser negociados entre as partes ou por decisão do Tribunal Arbitral.