Ana Carvalho considerou ser de "extrema relevância continuar a distinguir este arquipélago enquanto destino turístico seguro", sendo "muito importante que todos os açorianos, sejam condutores ou peões, residentes ou visitantes, contribuam para este desiderato".
A secretária regional das Obras Públicas e Comunicações falava em Ponta Delgada, na apresentação da campanha de segurança rodoviária, da responsabilidade da Prevenção Rodoviária Açoriana (PRA).
A titular da pasta das Obras Públicas considerou que a prevenção rodoviária não pode ser vista como um "dado adquirido, mas sim como a consequência necessária de um trabalho consciente, persistente e multidisciplinar onde o contributo de todos e cada um se releva primordial".
A governante reiterou o "papel fundamental das forças de segurança com vista à promoção da contínua diminuição dos índices de sinistralidade rodoviária".
Walter Adrahi, responsável pela PRA, considerou que "a melhoria das vias nos Açores contribuiu para a diminuição de mortes nas estradas açorianas, apesar do aumento dos feridos graves".
O responsável referiu que "o fator mais importante para a realização dos acidentes é a velocidade", sendo que a "tendência de mortes é para diminuir".
Walter Adrahi salvaguardou que, nos Açores, a velocidade média é baixa.
O responsável da Direção de Serviços de Viação e Transportes Terrestres de Ponta Delgada, Rui Santos, declarou, por seu turno, que em 2021 se registaram 13 mortes nas estradas dos Açores e cerca de 100 acidentes graves, num total de cerca de 3.800 acidentes por ano.
De acordo com a página da Internet da PRA, em 2020 foram registados 2.875 acidentes de viação nos Açores, contra 3.490 em 2019, tendo sido em 2014 que se registou o número mais baixo (2.698) desde 2010.