Este é um Carnaval diferente dos restantes que acontecem pela região e pelo país.
O teatro popular é o rei desta festa. Este ano foram cerca de 2000 pessoas entre músicos, atores e dançarinos.
Os grupos dividem-se por três géneros diferentes: Dança de Espada, Dança de Pandeiro e Bailinhos.
Dos terreiros passaram para os salões, da Páscoa para o Carnaval e do dia para a noite. As danças de espada são o género mais icónico do Carnaval da ilha Terceira e as únicas que, atualmente, apresentam risco de sobrevivência.
Saudação, assunto e despedida são traços gerais dos mais de 60 grupos que pisam os palcos da ilha, mas as diferenças começam quando o pano abre. As danças de pandeiro nasceram no Ramo Grande, Praia da Vitória, e marcaram a diferença pelo ritmo, exigência e assuntos de comédia.
O mais recente género deste Carnaval popular é o bailinho com apenas algumas dezenas de anos. De varinha ou em baile aberto este é o género que mais podemos encontrar nos cerca de 40 palcos de Angra do Heroísmo e Praia da Vitória.
RTP/Açores