Carlos Silveira foi para gestor da Azores Park em março de 2019. Negou por três vezes o convite de Rui Cordeiro, mas à quarta, e porque precisava de dinheiro, aceitou.
Ao Tribunal disse e reafirmou por várias vezes que não sabia das contas da Azores Park. Foi gerir a ex-empresa municipal, mas para fazer apenas o Rui Cordeiro mandava.
E, por isso, levantamentos de dinheiro e transferências bancárias num valor aproximado a um milhão de euros têm a sua assinatura, mas a ordem foi sempre de Rui Cordeiro, disse e repetiu na primeira sessão de julgamento que vai decidir se houve insolvência culposa ou não da Azores Park.
Para serem ouvidos estão os ex-gestores e autarcas da Azores Park e Câmara de Ponta Delgada, bem como um rol de testemunhas socialistas com assento quer na autarquia quer na assembleia municipais.
RTP/Açores