O autor do falso alarme de bomba num avião da Azores Airlines, que motivou uma aterragem de emergência, no sábado, em Lisboa, quis pregar uma partida ao companheiro de viagem, adianta o Ministério Público.
Segundo uma nota publicada na página da Procuradoria da República da Comarca de Lisboa, os factos indiciam que se tratou de uma atuação imponderada.
O falso alarme foi, contudo, tomado como sério pelo comandante do avião, levando ao desvio da rota e à aterragem de emergência.
O homem de nacionalidade espanhola embarcou no sábado no avião da SATA, juntamente com um amigo, no aeroporto de Ponta Delgada, com destino a Espanha.
Na segunda-feira foi levado a primeiro interrogatório judicial, respondendo por um crime de atentado à segurança de transporte por ar.
Ficou proibido de frequentar aeroportos nacionais, conforme já avançado pela Polícia Judiciária.