A Câmara Municipal da Calheta, em São Jorge, está a “acompanhar em permanência” a situação da derrocada que, desde 9 de outubro, mantém cortado o acesso à Fajã dos Cubres, do Belo e da Caldeira de Santo Cristo.
A autarquia aguarda agora o relatório final do Laboratório Regional de Engenharia Civil (LREC) para avançar com medidas definitivas.
Em comunicado, o presidente António Viegas (PSD) sublinhou o acompanhamento constante e revelou que elementos da autarquia e técnicos do Gabinete Regional do Ambiente visitaram o local para avaliar os danos e identificar riscos – Viegas esteve também em contacto direto com o Secretário Regional do Ambiente, Alonso Miguel.
Embora o relatório final seja aguardado, a Câmara já tem procedimentos em curso, incluindo a avaliação técnica da encosta para garantir a segurança de residentes e visitantes.
Está a ser definido um plano de estabilização e limpeza da via, e uma intervenção para estabilizar o caminho e gerir as águas com início previsto para a próxima segunda-feira.
Esta ação inicial visa assegurar condições mínimas para o acesso de socorro e emergência.
Contudo, o caminho permanecerá encerrado à circulação regular devido à continuação dos deslizamentos de terras sempre que chove com intensidade. O município apela à responsabilidade de todos para não atravessarem a área afetada e não se colocarem em perigo, enquanto o Plano Municipal de Emergência se mantém ativo.