Desde o início que o Secretário geral do PS defendeu o chumbo do programa do governo de coligação nos Açores, embora Pedro Nuno Santos tenha dito que a decisão estava nas mãos do PS/Açores.
A decisão final já foi tomada por unanimidade – Vasco Cordeiro anunciou na sexta-feira o voto contra, mas entre os socialistas há quem discorde.
O Secretário de Estado dos Assuntos Europeus, Tiago Antunes, entende, por exemplo, que a viabilização pela abstenção evitaria cenários indesejáveis de ingovernabilidade ou dependência do Chega.
Também Francisco Assis considera que os socialistas açorianos deviam viabilizar o futuro governo de José Manuel Bolieiro.
No arquipélago, o antigo líder regional do PS, Martins Goulart, hoje em entrevista ao jornal Açoriano Oriental, mostra-se desolado com a decisão do PS/Açores antes de conhecer o programa do governo de coligação e classifica Vasco Cordeiro como um líder fraco.
Já anteriormente, o ex-Secretário Regional da Agricultura, o socialista João Ponte, num artigo de opinião, escreveu que o partido devia viabilizar o programa do governo.
No mesmo sentido escreve hoje no Diário dos Açores o socialista Hernâni Bettencourt afirmando que a hora devia ser de parar para pensar e arrepiar caminho, colocando os Açores à frente de tudo o resto.