
Geoparque Açores em 5 minutos
A conservação geológica, a educação ambiental e o desenvolvimento sustentável do Geoparque Açores.
A conservação geológica, a educação ambiental e o desenvolvimento sustentável do Geoparque Açores.
Está a decorrer no nosso território, e com o apoio do Geoparque Açores, um estágio integrado no projeto PANGEA, que se associa ao Erasmus Mundus em Paleontologia Aplicada, Paleobiologia e Geopatrimónio. O Geoparque Açores, parceiro deste programa, acolhe desde fevereiro e até ao final de julho, o Eduardo Villamil, um estudante de mestrado que está a desenvolver uma metodologia de avaliação do potencial turístico e pedagógico dos geossítios da ilha Terceira. O foco do seu trabalho é a valorização turística e educativa dos geossítios do Geoparque Açores, em particular na ilha Terceira. Para isso, o Eduardo está a desenvolver uma metodologia inovadora que avalia o 'valor de uso' destes locais, isto é, a capacidade dos geossítios de serem usufruídos para atividades educativas, recreativas e turísticas. O estágio inclui várias etapas: uma revisão bibliográfica sobre a geodiversidade dos Açores, trabalho de campo, avaliação quantitativa do potencial dos geossítios para o uso humano, e o desenvolvimento de propostas e ferramentas para melhorar esse valor, tanto na educação como no turismo. O objetivo final é contribuir para a conservação destes geossítios, promovendo o seu uso sustentável e equilibrar a balança uso vs conservação, mas ao mesmo tempo propor medidas que valorizem os nossos geossítios e os adequem aos diferentes tipos de uso. Este trabalho, que culminará com um relatório e defesa da tese, representa uma mais-valia significativa para o Geoparque Açores. Para além de reforçar a importância dos geossítios como recursos educativos e turísticos, esta investigação faz uma análise aprofundada do seu potencial de uso, permitindo-nos avançar para uma gestão mais informada, estratégica e orientada para a sua valorização. Trata-se de um contributo concreto para a geoconservação e para o desenvolvimento sustentável do território.
Julho volta a ser um mês dedicado à formação de professores no Açores Geoparque Mundial da UNESCO, um momento importante para fortalecer a relação do Geoparque com a comunidade educativa, em particular com os professores e proporcionar-lhes conteúdos e estratégias pedagógicas que promovam uma abordagem holística e integradora dos valores do património tendo como ponto de partida a geodiversidade. No dia 15 de julho damos início a uma ação de formação na Escola Básica Integrada de Angra do Heroísmo com o tema INTRODUÇÃO À GEODIVERSIDADE COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA Esta ação de formação visa sensibilizar e capacitar os docentes para a importância da geodiversidade como componente fundamental do património natural e cultural, e poderoso recurso educativo. Serão exploradas diferentes formas de abordar o conceito em contexto escolar, promovendo estratégias interdisciplinares e atividades práticas que estimulem a curiosidade e fomentem uma educação ambiental mais completa e integrada. A formação pretende ainda contribuir para o reconhecimento da geodiversidade local como ferramenta pedagógica, potenciando o vínculo entre a escola, o território e a sustentabilidade. Mais uma vez, o Geoparque Açores junta-se à Associação Portuguesa de Professores de Biologia e Geologia, apoiando as ações de formação que decorrem em diferentes ilhas do arquipélago com o apoio dos nossos parceiros, em particular da SRAAC. Durante este mês vamos receber outros grupos de professores, de Portugal continental e do estrangeiro, promovendo assim a partilha de experiências e a valorização da geodiversidade açoriana a um público mais alargado. Estas formações são fundamentais para que os professores possam levar para as suas salas de aula conteúdos atualizados e dinâmicos, promovendo a educação ambiental e científica entre os mais jovens. Através de atividades práticas, visitas de campo e recursos educativos adaptados, pretendemos contribuir para uma melhor compreensão e valorização do património natural dos Açores (em particular geo). O Geoparque Açores continua assim empenhado em ser um espaço de aprendizagem e troca de saberes, reforçando a ligação entre ciência, ensino e comunidade. Estágio Pangea - 22 julho Está a decorrer no nosso território, e com o apoio do Geoparque Açores, um estágio integrado no projeto PANGEA, que se associa ao Erasmus Mundus em Paleontologia Aplicada, Paleobiologia e Geopatrimónio. O Geoparque Açores, parceiro deste programa, acolhe desde fevereiro e até ao final de julho, o Eduardo Villamil, um estudante de mestrado que está a desenvolver uma metodologia de avaliação do potencial turístico e pedagógico dos geossítios da ilha Terceira. O foco do seu trabalho é a valorização turística e educativa dos geossítios do Geoparque Açores, em particular na ilha Terceira. Para isso, o Eduardo está a desenvolver uma metodologia inovadora que avalia o ?valor de uso? destes locais, isto é, a capacidade dos geossítios de serem usufruídos para atividades educativas, recreativas e turísticas. O estágio inclui várias etapas: uma revisão bibliográfica sobre a geodiversidade dos Açores, trabalho de campo, avaliação quantitativa do potencial dos geossítios para o uso humano, e o desenvolvimento de propostas e ferramentas para melhorar esse valor, tanto na educação como no turismo. O objetivo final é contribuir para a conservação destes geossítios, promovendo o seu uso sustentável e equilibrar a balança uso vs conservação, mas ao mesmo tempo propor medidas que valorizem os nossos geossítios e os adequem aos diferentes tipos de uso. Este trabalho, que culminará com um relatório e defesa da tese, representa uma mais-valia significativa para o Geoparque Açores. Para além de reforçar a importância dos geossítios como recursos educativos e turísticos, esta investigação faz uma análise aprofundada do seu potencial de uso, permitindo-nos avançar para uma gestão mais informada, estratégica e orientada para a sua valorização. Trata-se de um contributo concreto para a geoconservação e para o desenvolvimento sustentável do território.
O Geoparque Açores participou no XVI Encontro Anual de Parceiros do Roteiro de Minas e Pontos de Interesse Mineiro e Geológico de Portugal, que aconteceu em Lisboa, no final de junho. Este encontro reuniu as instituições e entidades parceiras do Roteiro e foi organizado pela Direção-Geral de Energia e Geologia, a Empresa de Desenvolvimento Mineiro, S.A., Laboratório Nacional de Energia e Geologia, do Museu Nacional de História Natural e da Ciência e dos Museus de Geociências do Instituto Superior Técnico de Lisboa. O Roteiro das Minas e Pontos de Interesse Mineiro e Geológico de Portugal tem como objetivo valorizar e promover o património mineiro e geológico do país, através da criação de redes colaborativas entre museus, centros de ciência, geoparques, câmaras municipais e outras entidades gestoras de locais com interesse geológico. O programa do encontro incluiu apresentações sobre a exploração e organização de fontes de informação científicas e históricas, a partilha de projetos recentes e planos futuros desenvolvidos pelos parceiros, além de visitas a museus e laboratórios ligados à geologia, culminando num passeio geológico pelo centro histórico de Lisboa para explorar a ligação entre geologia e património urbano. O evento contou com a presença de cinco dos seis geoparques portugueses reconhecidos pela UNESCO ? Naturtejo, Arouca, Estrela, Oeste e Açores ? que reforçaram o papel dos geoparques na valorização do território, na educação para a sustentabilidade e na conservação do património geológico. Estes encontros são fundamentais para o fortalecimento das redes de cooperação entre parceiros, permitindo a partilha de experiências, o planeamento conjunto de atividades e a promoção de uma estratégia comum para a divulgação do património geológico nacional, tanto a nível educativo como turístico.
'Hoje Quem Manda Sou Eu!' é uma iniciativa da Rede de Centros Ciência Viva que promove uma troca de cadeiras na direção dos Centros Ciência Viva. Esta iniciativa aconteceu em todo o país de 26 a 28 de junho, com os diretores de todos os centros Ciência Viva a trocarem de posto. Foi novidade este ano a integração do Centro de Interpretação do Vulcão dos Capelinhos (delegação de ilha do Geoparque Açores) nesta rede de centros, coordenada pela Secretaria Regional do Ambiente e Ação Climática. Este projeto reforça o espírito de colaboração entre centros Ciência Viva, valoriza a ciência feita em diferentes contextos territoriais e mostra como a partilha de experiências pode inspirar novas formas de comunicar, educar e envolver as populações no conhecimento e na preservação do seu património.
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