Grande Debate
Programa de debate quinzenal sobre temas que marcam a atualidade na Região.
Programa de debate quinzenal sobre temas que marcam a atualidade na Região.
A atividade sísmica não dá tréguas no arquipélago. A curva dos sismos tem vindo a aumentar em número e magnitude no grupo central, desde o início de 2022. Primeiro, foram os valores acima do normal registados em São Jorge, que mantiveram durante longos meses o nível de alerta V4, devido à ameaça de uma erupção. Seguiu-se a crise sismovulcânica na ilha Terceira que faz a terra tremer há um ano e 8 meses. Entretanto, o Comando Operacional dos Açores prepara-se para em junho, testar a resposta das forças armadas e dos agentes de proteção civil a um grande sismo, com o exercício - Açor. A região está preparada para um grande sismo ou vulcão? É a pergunta que a jornalista Marta Silva coloca aos seus convidados: ▪ Rui Andrade - Presidente do Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores ▪ Tenente-General Gonçalves Soares - Comandante Operacional dos Açores ▪ Francisco Sousa Fernandes - Diretor do Laboratório Regional de Engenharia Civil ▪ João Luís Gaspar - Coordenador do Gabinete de Crise do Instituto de Investigação em Vulcanologia e Avaliação de Riscos ▪ Álamo Meneses - Presidente Câmara Municipal de Angra do Heroísmo
Nos últimos 2 anos o número de hóspedes quase duplicou na Região - os proveitos no setor ultrapassam já os 130 milhões de euros em 2023. A natureza em estado bruto, a paisagem e o património são razões que motivam a procura - os Açores colecionam já mais de uma dezena de galardões para a sustentabilidade. Desde o reconhecimento pela UNESCO, da primeira cidade portuguesa a ostentar o título de património mundial da humanidade, ao primeiro arquipélago do mundo reconhecido como destino turístico sustentável. Do outro lado da moeda, a pressão sobre o setor aumenta - o boom de novos hotéis é uma realidade e a carga em reservas naturais como a montanha do pico e a lagoa do fogo obriga a impor limites ao acesso. Que impacto tem o turismo na economia e na pegada ambiental? É a pergunta que colocamos a debate. São convidados do Grande Debate moderado pela jornalista Marta Silva: ▪ Mário Fortuna, Economista e Vogal da Câmara do Comércio e Indústria dos Açores ▪ Cláudia Chaves, Presidente da AHRESP nos Açores ▪ Filipe Tavares, Presidente da ARTAC ▪ Pedro Rosa, Presidente da Associação de Turismo Sustentável do Faial ▪ Rosa Costa, Diretora Regional do Turismo
Há mais vida para além do Orçamento? - Esta é a questão em análise no Grande Debate com os convidados: ▪ Pedro Gomes, advogado ▪ Paulo Linhares Dias, advogado ▪ José Monteiro da Silva, economista ▪ Pedro Arruda, empresário ▪ Graça Silveira, professora universitária Debate moderado pelo jornalista Rúben Medeiros.
Os Açores estão cercados por um milhão de quilómetros quadrados de água salgada, num oceano que guarda um património natural único. A urgência em preservar aquela que é uma fonte inegável de rendimento económico para setores como a pesca e o turismo naútico tem marcado as preocupações da comunidade científica e dos decisores políticos. A Região antecipou a meta das Nações Unidas de atingir 30% de áreas marinhas protegidas, antes de 2030, e há uma moratória aprovada que impede a mineração do mar profundo nas próximas três décadas. A nova Lei do Mar motiva um braço de ferro entre a Região e a República por causa da gestão partilhada do mar. O que faz deste mar, um património tão valioso? Que interesses estão em jogo? Como preservá-lo? São convidados do Grande Debate moderado pela jornalista Marta Silva: ▪ Luís Bernardo Brito e Abreu - coordenador do programa Blue Azores ▪ Jorge Gonçalves - vice-presidente da Federação de Pescas dos Açores ▪ Mário Rui Pinho - Diretor Regional das Políticas Marítimas ▪ Marta Chantal Ribeiro - especialista em direito e economia do mar ▪ Pedro Afonso - investigador do Instituto Okeanos
A qualidade do serviço prestado, os preços e os custos, mas também as obrigações de serviço público em contraponto com a liberalização do mercado e as condições dos portos, constituem os principais problemas e desafios que se colocam ao transporte de mercadorias na Região. Atualmente existem três armadores a realizar serviços regulares de cabotagem insular entre o continente e os Açores - já ao nível do tráfego local, operam três armadores nos grupos Central e Oriental que transportam, sobretudo, carga geral e carga em paletes. O estudo encomendado pelo Governo Regional apresenta quatro cenários possíveis de organização dos serviços de cabotagem - neste programa, analisamos as vantagens e desvantagens destas opções. Com o jornalista Rúben Medeiros e os convidados: ▪️ João Carvalho - Presidente da Comissão Especializada Independente ▪️ Jorge Rita - Presidente do Conselho de Ilha de São Miguel e presidente da Federação Agrícola dos Açores ▪️ Mário Fortuna - Presidente da Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada ▪️ Marcos Couto - Presidente do Conselho de Ilha da Terceira e presidente da Câmara do Comércio de Angra do Heroísmo ▪️ Fernando Grilo - Economista e especialista em transportes marítimos ▪️ Francisco Rosa - Vice-presidente do Conselho de Ilha do Faial e presidente da Câmara do Comércio e Indústria do Faial