Com a pandemia e a crise económica, as dificuldades atingiram também a comunicação social privada.
Os apoios do Governo no pagamento de salários são bem-vindos, mas insuficientes face à quebra pronunciada nas receitas, com destaque para a publicidade.
Baixar a despesa através da redução de pessoal é impensável em redações com duas ou três pessoas.
Mesmo no Açoriano Oriental, com uma dezena de jornalistas, que recorrem por estes dias ao teletrabalho.
Apesar da incerteza, Paulo Simões acredita que os jornais dos Açores vão sobreviver.
O apelo e o alerta de Paulo Simões, diretor do mais antigo jornal português, surge na altura em que se discute a aplicação do lay-off na Global Media. detentora do jornal.
Para já, não está previsto que a medida venha a abranger o Açoriano Oriental e a rádio Açores TSF.
RTP/Açores