Com o crescimento da população e uma cada vez maior necessidade/procura de encontrar proteína para assegurar esse crescimento, os stocks nunca sofreram tanta pressão nem a sustentabilidade da sua exploração biológica, social e económica, esteve tão em risco. A maior escassez do recurso aliada a uma maior procura do mesmo, tem despoletado uma série de conflitos entre os diferentes utilizadores dos recursos vivos. Se a pesca profissional precisa de pescar, sendo essa a sua principal atividade, a pesca lúdica, setor em franco crescimento, também precisa de peixe para manter a motivação e até mesmo, quem sabe, algum rendimento adicional. Por outro lado, também o setor das marítimo-turísticas, mais concretamente os centros de mergulho, precisam de peixe para o poder vender a quem escolhe a suposta Atlântida para descobrir os fundos e diversidade dos mares açorianos. Peixe morto contra peixe vivo? Lazer/profissão ou só profissão? É possível conciliar os interesses?
Convidados
Luis Rodrigues, Diretor Regional das Pescas
Gualberto Rita, Federação das Pescas dos Açores
Luís Resendes, Associação Amigos do Mergulho
Carlos Paulus, “Espírito Azul” – Centro de Mergulho
José Marques, Armador
Moderador
Henrique Ramos, Biólogo e gerente da Sea Expert
Henrique Ramos, Biólogo e gerente da Sea Expert