O Presidente do Governo Regional diz que tudo fará para ter um clima de paz social e de diálogo nos Açores.
Durante a apresentação do Programa do Governo, esta manhã na Assembleia Regional, José Manuel Bolieiro fez, por várias vezes, referência à estabilidade e à responsabilidade dos partidos representados no Parlamento Regional.
Depois da apresentação do Programa do Governo, os partidos apresentaram os seus pontos de vista.
José Pacheco, líder parlamentar do Chega, garantiu que o seu partido continua aberto ao diálogo, mas lamenta que ele não tenha existido até agora.
Nuno Barata, da Iniciativa Liberal, admite dialogar com o Executivo de coligação, mas lembra que para haver diálogo é preciso que haja também vontade para dialogar.
Pedro Neves, do PAN, também não revelou como vai votar o Programa do Governo, mas lembra que, ao contrário das ameaças que surgiram antes das eleições, os partidos não têm medo de votar contra.
André Rodrigues diz que o PS não pode votar a favor de um programa diferente do seu.
O coordenador do Bloco de Esquerda, António Lima, considera que o Programa do Governo de coligação não apresenta soluções para os problemas dos açorianos.
João Mendonça, deputado do PPM eleito pelo Corvo, entende que é altura de todos os partidos fazerem um esforço de convergência para que os Açores possam progredir.
Catarina Cabaceiras, do CDS-PP, lembrou também algumas das medidas sociais previstas no Programa do Governo, que irão permitir ajudar pessoas, famílias e empresas.
João Bruto da Costa, líder parlamentar do PSD, lembrou que houve dois programas de governo submetido à apreciação dos açorianos, por altura das eleições, e que foi o programa dos social-democratas que foi sufrago nas urnas.
Um debate animado esta manhã no Parlamento, no primeiro dia de discussão sobre o Programa do Governo para a nova legislatura – que não tem ainda garantia de vir a ser aprovado.