O Ministério Público recorreu da decisão de uma das medidas de coação aplicadas aos suspeitos da Operação Mayday.
Os nove arguidos, três mulheres e dois homens, foram apresentados a primeiro interrogatório judicial nos dias 14 e 15 de março – apenas um ficou em prisao preventiva, Bruno Silva, gerente da Agência de Viagens Dias Estridentes, mas o Ministério Público recorreu da decisão.
Segundo a Procuradoria-Geral Regional de Lisboa. o Ministério Público entende que também outro dos arguidos deve aguardar julgamento em prisão preventiva.
Os nove arguidos estão fortemente indiciados pela prática dos crimes de burla qualificada, falsificação de documentos, fraude e branqueamento na obtenção do subsídio social de mobilidade – alegadamente montaram duas Agências de viagens na ilha Terceira a fim de comercializar passagens aéreas para o continente e Madeira por valores muito abaixo dos praticados, fabricando faturas falsas.