A Provedora do Animal nos Açores, Dagmar Sampaio, defendeu esta sexta-feira a proibição do uso de cavalos e bois para funções de trabalho no arquipélago, alegando que muitos destes animais são sujeitos a “sofrimento” desnecessário.
A posição foi expressa durante uma audição na Assembleia Regional, em Ponta Delgada, no âmbito de um projeto de decreto do PAN que propõe a reconversão de veículos de tração animal, como as charretes turísticas.
Dagmar Sampaio estendeu a preocupação aos animais na lavoura e em festividades religiosas, como as do Divino Espírito Santo, apelando a alternativas.
A proposta gerou debate, com o Chega a considerá-la “extremista” e o PSD a defender que “o tempo se encarregue” das tradições açorianas, sem intervenção parlamentar.