Foram ouvidas, hoje, no Tribunal de Angra, testemunhas de acusação e de defesa, no processo do homicídio de Ademir Moreno.
O Ministério Público esteve concentrado em apurar as motivações que incitaram à violência por parte do arguido.
O homem de 24 anos, que é acusado dos crimes de ofensa à integridade física e homicídio qualificado, admitiu ser o autor da agressão.
Trata-se da segunda sessão do julgamento que teve início a 5 de junho.
A informação omissa, no portal do Ministério da Justiça, apontava a primeira sessão para esta terça-feira.
Por ouvir estão ainda mais de uma dezena de testemunhas, cuja sessão ficou marcada para 3 de julho.
A acusação do Ministério Público, a que a RTP Açores teve acesso, aponta para fortes indícios de crime motivado por ódio racial.
Razão pela qual tem mobilizado a comunidade cabo-verdiana.
Na praça em frente ao Tribunal de Angra, foi organizada uma vigília de apoio à família, a pedir justiça por Ademir Moreno.
Já a defesa afasta por completo a tese de ódio racial.