Os Açores perderam uma das suas vozes mais autênticas. Álamo Oliveira, escritor, poeta e dramaturgo, faleceu, deixando um legado imortal na cultura açoriana. A notícia do seu falecimento gerou um profundo sentimento de pesar.
O Presidente do Governo Regional, José Manuel Bolieiro, lamentou a perda de um homem que “escolheu viver através da palavra”, sublinhando a sua “maneira muito própria, muito nossa, de estar no mundo com dignidade, com coragem e com beleza.” Bolieiro recordou ainda o seu papel no Alpendre – Grupo de Teatro e o seu olhar atento sobre a sociedade.
Luís Garcia, Presidente da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, também expressou o seu pesar, destacando a importância do legado de Álamo Oliveira para a cultura açoriana – “foi um construtor de identidade, um guardião da memória açoriana, alguém que deu voz às nossas ilhas com uma força rara e com uma sensibilidade única”.
A Câmara Municipal de Angra do Heroísmo expressou o seu “profundo pesar”, reconhecendo Álamo Oliveira como um “vulto incontornável da literatura.”
Álamo Oliveira (1945-2025) deixa um vasto legado literário e cultural, marcado pela sua paixão pelos Açores e pela sua capacidade de transformar palavras em “um fio de esperança” que continuará a inspirar as futuras gerações.