Há novas decisões no caso que opõe o Hospital do Divino Espírito Santo a Ricardo Cabral, ex-Diretor de Informática daquela unidade hospitalar.
O Supremo Tribunal de Justiça manteve a decisão do Tribunal da Relação, que condenou o hospital ao pagamento de créditos laborais em falta, mas rejeitou o pedido de indemnização por danos patrimoniais, solicitado por Ricardo Cabral.
O Supremo conclui que não foi o empregador a desencadear o turbilhão mediático, que terá prejudicado profissionalmente o ex-Diretor de Informática.
Também o Ministério Público decidiu arquivar uma queixa-crime, apresentada pelo Conselho de Administração do Hospital de Ponta Delgada, à data liderado por Cristina Fraga.
Segundo o inquérito a que a RTP teve acesso, datado de 11 de outubro, o Ministério Público considera que as declarações públicas de Ricardo Cabral sobre o apagão informático no HDES não foram feitas com o objetivo de prejudicar a instituição e os respetivos membros do Conselho de Administração.