Há novas decisões no caso que opõe o Hospital do Divino Espírito Santo a Ricardo Cabral, ex-Diretor de Informática daquela unidade hospitalar.
No mesmo dia em que é conhecida a sentença do Supremo Tribunal de Justiça, que confirma o Acórdão do Tribunal da Relação de 27 de setembo de 2023, sabe-se que o Ministério Público arquivou uma queixa-crime apresentada pelo Conselho de Administração do HDES, liderado por Cristina Fraga.
De acordo com o Inquérito a que a RTP teve acesso, datado de 11 de outubro, o Ministério Público considera que as declarações públicas de Ricardo Cabral sobre o apagão informático no HDES não foram feitas com o objetivo de prejudicar a instituição e os respetivos membros do Conselho de Administração.
Já no caso do recurso interposto por Ricardo Cabral, o Supremo Tribunal de Justiça – instância que, por força da lei, não aprecia factos – mantém a decisão do Tribunal da Relação de negar o pedido de indeminização do ex-Diretor de Informática.
Assim, o Supremo conclui que não foi “o empregador a desencadear o turbilhão mediático que terá prejudicado” profissionalmente Ricardo Cabral.