Uma mulher, vítima de abuso sexual por parte de um padre, acusa a Comissão de Instrução de se ter recusado a ouvi-la.
A audição ia ter lugar num espaço da Diocese de Angra, mas Maria Regina Lafrance recusou ir sozinha ao encontro num edifício da igreja.
Maria Regina quer ser ouvida num espaço neutro e espera que o processo seja conduzido com mais sensibilidade.
Contatada pela RTP, Rute Agulhas refuta as acusações – diz que tudo foi feito para que o processo decorresse da forma prevista, e acrescenta que foi a denunciante que mostrou indisponibilidade nas datas e horas estabelecidas pela Comissão de Instrução.
Num esclarecimento enviado à RTP, a coordenadora do Grupo VITA confirma que o local foi alterado por uma questão de privacidade e acústica, mas garante que o novo espaço não tinha qualquer conotação com a igreja.
Rute Agulhas refere ainda que foi retomado o espaço inicial, mas Maria Regina não compareceu no hotel, pediu para ser ouvida na presença de outra pessoa e online.
Um pedido recusado pela Comissão de Instrução, por ser contrário aos regulamentos.