O novo espaço está aberto desde sexta-feira, na Rua de São Paulo, em Lisboa, e disponibiliza propostas inspiradas na gastronomia açoriana, de que são exemplo o gelado de chocolate com queijo de São Jorge ou o gelado com sabor a bolo D. Amélia, tradicional da ilha Terceira.
"Implicou um investimento superior a 50 mil euros (…). O nosso objetivo é testar o conceito e garantir que ele tenha a rentabilidade necessária para depois podermos (crescer)", disse à Lusa Diana Barcelos, que administra a marca Quinta dos Açores.
De acordo com a responsável, em 2012, a empresa decidiu abrir o primeiro espaço ao público, na Ilha Terceira, que engloba um mercado, um ‘snack bar’ e uma geladaria.
Em 2014, a Quinta dos Açores optou por expandir o seu negócio e abrir um novo ‘snack bar’ e geladaria na Ilha São Miguel, chegando agora a Lisboa num formato exclusivamente dedicado aos gelados.
"Temos uma relação muito próxima com Lisboa. Temos (…) aqui muitos clientes, uma vez que trabalhamos também com outras áreas ligadas à grande distribuição", referiu.
Além dos gelados, a marca que emprega mais de 60 pessoas, dedica-se à produção de queijo, iogurte, preparados de carne e carne de bovino.
"O projeto Quinta dos Açores diferencia-se por ser um projeto integrado. No grupo (Barcelos) temos cinco empresas, a primeira ser criada (Francisco Helvídio Barcelos) foi orientada para a produção animal. É uma exploração agrícola onde temos, em média, 150 vacas que produzem o leite, que depois nós transformamos em produtos da Quinta dos Açores", explicou Diana Barcelos.
O grupo Barcelos detém ainda as marcas Maria José Barcelos, dedicada à importação e exportação de animais, A Pastagem, empresa que cria animais da marca Limousine com Identificação Geográfica Protegida (IGP), bem como a Quinta ‘Experience’, que foi criada com a extensão do projeto para São Miguel.
Em 2018, a exportações da Quinta dos Açores totalizaram 1,5 milhões de euros, mais 3,5 pontos percentuais (p.p) do que no ano anterior.
Entre os principais mercados da marca, encontra-se Espanha, que representa cerca de 5% da faturação anual da empresa.