Não será bem um queijo suíço, mas a ilha de São Miguel continua a ser perfurada na busca de mais fluidos geotérmicos.
Os trabalhos decorrem agora na Mata do Botelho no campo geotérmico de Cachaço-Lombadas. Este é o primeiro de três furos a realizar neste local.
Entre os nove furos, 6 em São Miguel e três na Terceira, e a expansão das centrais geotérmicas estamos a falar de uma injeção de 75 milhões de euros.
Apesar de haver sempre algum grau de incerteza sobre os caudais disponíveis, para já, tudo indica que os três poços que vão alimentar a Central do Pico Vermelho terão boa produtividade.
Terminadas as perfurações em São Miguel, a equipa de peritos da Islândia, Itália e Estados Unidos que trabalha dia e noite, segue para a Terceira para mais três poços que vão alimentar a central do Pico Alto.
A expetativa é que a central da Terceira atinja os 10 Megawatts e as duas centrais de São Miguel, em conjunto, perto de 30 megawatts.
Uma meta que se espera alcançar até 2025, fazendo com que a produção de energia geotérmica contribua de forma decisiva para que as renováveis nos Açores ultrapassem os 60%.