O então inspetor regional da Administração Publica, entretanto exonerado, terá dado instruções aos seus inspetores, para que não dessem relevo às irregularidades detetadas.
Em causa, a transferência, alegadamente ilegal, de verbas (280 mil euros) da autarquia para a uma associação cultural que, segundo o relatório da inspeção, podia implicar a perda de mandato de Manuel Avelar.
Alegavam os inspetores regionais, que esta transferênicia de dinheiro contrariava diversas normas legais, entre as quais a de transparência e imparcialidade, e ainda era suscetível de violar o regime de incompatibilidades e impedimentos.
Recorde-se que a Câmara de Santa Cruz da Graciosa realizou uma reunião extraordinária para anular as decisões que tinham dado origem às irregularidades detetedas pela Inspeção Regional.
Uma alteração de procedimentos aparentemente legal, que permitiu minimizar o problema.